segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Querido Nick...

Meu querido cãozinho está com pacreatite. Pois é! Acreditem, ou não, mas eu nem imaginava que os cães tinham isso. Achava que aquela bolinha de pêlos, coisinha que crescia dia após dia, era apenas pra ficar do tamanho do meu coração. Pensava também que -pasmem- era apenas bolinha de pêlos messsmo. Antes de tê-lo, ria-me das pessoas que chamavam seus cães de filhos. Ora,ora..nada como um dia atrás do outro. Quando o vi, era apenas uma bolinha (de pêlos) e achei que podia ser um ótimo cão de guarda. Mas aquela coisa se desenvolveu e tomou todo os espaços. O latido tornou-se forte,vigoroso...estava ficando um meninão. Ocupou meu jardim e a floreira também (rsrsrsr). Todos sabem que cães não sorriem, mas...este sorri sim! Quando ouve minha pisada, quando eu gargalho e bato palmas . Até quando estou em silêncio, lá está ele, a minha volta, sempre querendo umas festinhas. Aposto mesmo...este cão sorri! E foi neste decreto intenso de felicidade, que na minha casa, deixou de ser cão. Tornou-se o cão. E eu passei de dona à refém em apenas 4 meses. Agora já não é mais só o dono do jardim e...da floreira. Este atrevido manda também em meu coração. E foi quando deixou de comer e correr feito doido pelo jardim, quando amuou e não mais sorriu e quando tive que interná-lo e ficar duas noites longe dele é que percebi o quanto o amava. E foi no silêncio da noite, sem o Nick, que me vi chamando baixinho, quase que num sussurro: "volta, meu filho!". Eu fiz como aquelas pessoas de quem muito ri. Eu cai no laço enfeitiçado de amar por demais um cão. De fato...nada como um dia após o outro!

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