segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O troco

Começo a perceber que o troco da moeda de 1 centavo parece uma maldição. Pois então! Fico logo preocupada com o fatídico encontro de cliente/caixa. Por vezes, acho divertido. Fico na espectativa da expressão facial. Sempre que vou no comércio -em especial, padarias - me deparo com o lema do troco de 1 centavo. Poxa vida, isso me aborrece e bastante.
A gente faz as compras e quando chega no caixa, dá a exata quantia de R$ 4,99. Então paga-se com uma nota de 5 reais e a(o) caixa recebe, fecha a gaveta e te ignora. Até aí, tudo bem! Pode ocorrer de ter se enganado...acontece! Então, quando a gente pede o famigerado 1 centavo, aquele que lhe pertence mas não lhe foi entregue, a(o) caixa olha para a sua cara -incrédulo- abre a gaveta, lhe dá o troco com muita má vontade e ainda por cima(com um sorrizinho debochado) sacode a cabeça em desaprovação como se você, o cliente, estivesse ali só para tramá-lo com aquele estúpido centavo. Eu penso que não chegaria à riqueza com aqueles centavos "esquecidos" na gaveta e nem o faço (pedir) para desafiar ou provocar alguém. Eu peço "meu centavinho" de troco porque, ele é meu e me foi tirado quando me ignoram e passam a chamar o próximo da fila. Eu tenho direito a troco -seja a quantia que for- porque ele me pertence. Quando alguém me ignora o troco é o mesmo que enfiar a mão em meus bolsos e tomar o meu dinheiro. Trocando em miúdos...todos os dias sou vítima de um assalto "discreto".

Cafezinho 2


Querido Nick...

Meu querido cãozinho está com pacreatite. Pois é! Acreditem, ou não, mas eu nem imaginava que os cães tinham isso. Achava que aquela bolinha de pêlos, coisinha que crescia dia após dia, era apenas pra ficar do tamanho do meu coração. Pensava também que -pasmem- era apenas bolinha de pêlos messsmo. Antes de tê-lo, ria-me das pessoas que chamavam seus cães de filhos. Ora,ora..nada como um dia atrás do outro. Quando o vi, era apenas uma bolinha (de pêlos) e achei que podia ser um ótimo cão de guarda. Mas aquela coisa se desenvolveu e tomou todo os espaços. O latido tornou-se forte,vigoroso...estava ficando um meninão. Ocupou meu jardim e a floreira também (rsrsrsr). Todos sabem que cães não sorriem, mas...este sorri sim! Quando ouve minha pisada, quando eu gargalho e bato palmas . Até quando estou em silêncio, lá está ele, a minha volta, sempre querendo umas festinhas. Aposto mesmo...este cão sorri! E foi neste decreto intenso de felicidade, que na minha casa, deixou de ser cão. Tornou-se o cão. E eu passei de dona à refém em apenas 4 meses. Agora já não é mais só o dono do jardim e...da floreira. Este atrevido manda também em meu coração. E foi quando deixou de comer e correr feito doido pelo jardim, quando amuou e não mais sorriu e quando tive que interná-lo e ficar duas noites longe dele é que percebi o quanto o amava. E foi no silêncio da noite, sem o Nick, que me vi chamando baixinho, quase que num sussurro: "volta, meu filho!". Eu fiz como aquelas pessoas de quem muito ri. Eu cai no laço enfeitiçado de amar por demais um cão. De fato...nada como um dia após o outro!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O Porto

Estar a espera de tudo,nem sempre é uma boa idéia. As vezes precisamos nos aventurar. Quem não arrisca nada,
arrisca tudo. Penso nas vezes que, por
medo, deixei de agir, ou falar, ou ponderar, ou decidir, ou negar, ou,ou...
Sempre pedimos mas...agir fica sempre também pra espera. Hoje me vejo mais amadurecida-é preciso sempre amenizar - e acredito que deveria ter dito ou feito coisas para mais tarde lembrar. Há momentos em que me pego a passar as páginas de minha vida e,tenho encontrado muitas em branco. Neste momento fatídico, vem a fatídica pergunta: onde é que eu estava!? Ora,ora...foi este o momento em que calei perante a mim mesma. Boicotei minhas expectativas. Apaguei a luz da minha esperânça-eram muitas-bem sei. Deixei o barco passar. Resta agora,tão somente agora, olhar do porto o horizonte e pensar que nem tudo está perdido!
Vou sair de minha couraça...bem pesada. Vou voar mais rasinho...vê-se melhor a paisagem. Vou sentar no cais, mas não mais para lamentar e sim apreciar o Pôr-do-sol e sorver suavemente o néctar da alegria. Vou ter um "cadinho" mais de paciência comigo.

domingo, 20 de setembro de 2009

Cefezinho 1

A hora do cafezinho é a hora sagrada. Outro dia tentei me privar do café para ver em que pé ficava meu espicassado humor e confesso que...sou viciaaada! Ah, como sabe bem o aroma do café. Só de senti-lo já me acalmei. Se fecho os olhos então,volto no tempo e me vejo descalça a correr pela sala da casa da vovó. Era sabor de mato,gado,queijo e biscoitos enredados no fino aroma de café recém passado. Já vem daquela época o ritual mágico de se apreciar uma deliciosa xícara de café. A mesa farta, família numerosa e o coador era de pano. Tudo feito com requinte de mãos calejadas e corpo maltratado de parir 14 filhos,mas feito com todo amor e respeito que o majestoso café merece. É por isso que o café ,para mim, se chama saudade...

Fecunda...ação

Cabe a todos fazer uma parte, nem que seja um pouquinho, para tornar o mundo habitável. Uma semente, por mais pequena que seja, quando lançada à terra, frutos no futuro dará. Até entre rochas a semente brota. Cabe a todos olhar para o futuro e pelo futuro cuidar do presente. Somos responsáveis pela vida que nos foi dada porque somos parte do universo e este universo é a sala de nossa casa. Pense nisso!!!

Parem o Mundo!


As vezes me pergunto das coisas da vida, estes mistérios "humanos". Incomoda-me estar no sofá, sentindo o bafejar da acomodação repetindo prosas de canais sem nexo. Eu queria estar no mundo, e pasmem...queria as vezes mandar no mundo! Parece arrogância de minha parte mas, quem já não quis ser o dono do universo e mandar para os confins do mundo os ditos "donos do poder"?? Ah, como queria!! Mas na verdade mesmo,o que mais me incomoda, é que sabemos das injustiças;queremos muito,mas muito mesmo fazer nossa parte e no entanto estamos aqui praticamente de mãos atadas. Sim! Mão atadas! Nosso salário não nos permite ir tão longe quanto o nosso coração quer alcançar. Supermercado,escola dos filhos,água,luz,farmácia,roupas,calçados,IPTU...ai,ai. E a vida segue de uma maneira que quando damos por nós...se foi o salário e mal estamos na metado do mês. E eu fico a pensar,pensar...como queria estar no mundo, ser dona do mundo, mandar para os confins do mundo os "donos do poder" e transformar, reformar, agir, recomeçar. Pois então! Estou aqui estudando a fómula de sobreviver e viver com dignidade! Por favor, parem o Mundo por um instante! Vamos nos unir para melhor agir. O que fazer? Como fazer? Quando fazer? A quem fazer? E são tantas entrelinhas em minha cabeça, e são tantos batibuns em meu coração, e são tantas perguntas pelotadas na garganta. Culpo-me por estar no sofá. Sofro por apenas perguntar. Choro por ainda estar ali sem ação. Troco canais, vejo ilusões e intrigas mas tudo passa tão batido porque, meu coração bate partidinho. Tudo "parece" normal e as coisas se mostram facéis e acessiveis. Mas nós sabemos que não!
Pois é! O mundo chora também e eu,continuo no sofá...

Como uma Deusa...


Amo por demais o meu cachorro...
mas vou explicar o porque: este
serzinho amoroso, traquina, amigo,
serelepe, protetor, esfomeado(kkkk),
curioso, as vezes desconfiado...é a
única coisa neste mundo apressado
que quando eu chego em casa me
trata como uma verdadeira DEUSA.